segunda-feira, janeiro 16, 2012

ARMAÇÃO, EM ARMAÇÃO DOS BÚZIOS

Lá nos idos dos anos 60/70, no longínquo século XX, havia uma atriz francesa que andou freqüentando a praia em Búzios. Muito marmanjão viajava para lá, na esperança de tirar uma lasquinha dela ou, pelo menos, vê-la fazer um topelesinho maneiro, Aparentemente, ninguém se deu bem. Só a atriz se deu bem. Brigitte Bardot, parece-me, ganhou uma estátua na cidade.

Mas, vamos deixar essa história de lado e vamos ao que interessa.

Gentes, fui multado. Falando ao celular, enquanto dirigia, às 15,36 hs, do dia 23 de setembro de 2011, uma sexta feira. Sei que muita gente irá dizer:

“Bem feito! Você não sabe que além de proibido isso é perigoso?”

Pois é! Sei! Tanto que, quando toca meu celular e eu estou dirigindo, deixo-o tocando até que ele canse. Mas, no município de Armação dos Búzios, ou Armação de Búzios (a Prefeitura local se utiliza das duas formas), ou simplesmente Búzios, na falta de alguma atriz para distrair a molecada, resolveram investir no JF. Ou seja: eu! E lá estava o agente de trânsito, na minha cola, pronto para me autuar. Não tinha coisa melhor para fazer, não?

O problema é o seguinte: no estado do Rio de Janeiro, em direção ao norte, o máximo a que já cheguei, em toda a minha vida, foi Niteroi! Sabem Niteroi? Aquela da música do Gordurinha, lá do tempo dos antanhos:

“Só mesmo vendo como é que dói! Só mesmo vendo como é que dói! Trabalhar em Madureira, Viajar na Cantareira e morar em Niterói!”

Ehhh, saudosa Cantareira! Um dos serviços de barcos que traziam povo do outro lado da baia, devolvendo-o mais tarde, e que, certamente, a Brigitte não usou para ir a Búzios.

Ora, se nunca passei de Niterói, nem para ir espiar a Brigitte Bardot (juro!!!), como pude ser multado por estar em uma cidade bem lá prá cima? “Durma-se com um barulho desses”, como seria dito na época do Conselheiro.

Pois bem! Acontece que, pela manhã do dia 23 de setembro, eu saí de Itatiba/SP em direção à cidade de Sorocaba/SP, que dista uns 650 Km de Búzios. À tarde, retornei a Itatiba. E como provar? Fácil! Como rodo bastante pelas estradas, utilizo-me do serviço do “Sem Parar”. Ou seja: não paro nos postos de pedágio. Minha passagem é registrada por uma câmera e, no fim do mês, recebo a fatura com o valor de todos os pedágios pelos quais passei e cujo valor me é debitado (antecipadamente!!!) no cartão de crédito. E vocês sabem que no estado de São Paulo os pedágios são quase tão numerosos quanto os dias do ano. E estava tudo lá na fatura: os pedágios da ida e da volta. Imaginem que, às 15,57 hs, do dia 23 de setembro, foi registrada a presença de meu carro no pedágio de Itupeva/SP, caminho da volta, cidade a uns seiscentos e poucos Km de Búzios. E o melhor: a notificação da multa informava que não havia fotografia do veículo, por ter sido apenas anotada a placa pelo agente de trânsito. Que legal! Obviamente, na minha defesa, eu aleguei que um simples veículo VW não conseguiria fazer o percurso Búzios a Itupeva em 21 minutos, à velocidade supersônica de 1.900 Km por hora. Acho que nem os aviões da FAB conseguiriam. Agora, é aguardar o resultado de minha defesa. Por sorte eu tinha a fatura do “Sem Parar” como prova. Mas, e se não tivesse? Era pagar e ficar quietinho, pois quem tem de provar alguma coisa, neste caso, é o acusado. E dizem que essa história de “indústria da multa” é coisa que não existe!

Mas, pensando bem, até que foi “bem feito” para mim. Quem mandou eu não ir a Búzios espiar a BB? Pelo menos eu saberia, agora, onde é a cidade. Tontão!!!

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Gentes, na última blogagem , falei dos “ditos mal ditos”. Volto ao assunto porque esqueci-me de um, que fotografei, num ginásio de esportes na cidade de Registro-SP, lá por 2006/7, durante uma exposição de orquídeas.

No banheiro masculino, o aviso: “ABSORVENTES – Não jogar no vaso sanitario. Jogar no cesto”

Sim, minha senhora. Eu sei que a senhora observou. O “vaso sanitário” estava tão sem acento quanto o vaso sanitário estava sem assento. Não é isso que a senhora ia dizer? Ahh! Entendi! Sim, o aviso estava no banheiro masculino. Verdade! Visto por estes olhos e fotografado por estas mãos que, um dia, a terra há de os comer!
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QUEBRA CABEÇAS : O Eddie Wood (Ed para os íntimos) está perdido, aí no meio da floresta, com possibilidades de ser engolido por alguma onça, jacaré, tigre, leão, hipopótamo, girafa... Vamos achá-lo?

Gentes, o Ed acabou de passar por uma cirurgia nos olhos e está enxergando bem demais.
Nestes próximos dias ele estará blogando e contando a saga. Lá no blogue dele:


Aguardem um pouco, mas não percam.

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Por hora, é isso.

Um abração para todo mundo e até breve.

JF