terça-feira, abril 29, 2014

TORMENTO NA TORMENTA

Alô, amigos.

Mês de abril terminando. Muito trabalho com nossa exposição de orquídeas. Sucesso total! Depois posto fotos e falo um pouco sobre ela. No momento, estou totalmente entregue às declarações de imposto de renda de clientes. Véspera do prazo final e ainda uma porção delas para serem concluídas. Naturalmente, dos clientes que deixam para a última hora (e sempre faltando documentos), apesar de serem avisados desde o início de março. Sempre os mesmos!

Assim, nada mais justo que um momento de descanso.

Gentes, agora estou escrevendo para a Revista Plural, da minha amiga muito querida, a Lunna Guedes.

A Revista Plural, que já está em seu nono volume e é trimestral, em março, publicou minha primeira crônica para a revista, "Tormento na tormenta", lá na "Coluna do JF". "Muito chique", como se diria antigamente.

Mas, a Revista Plural não tem apenas o JF. Muita gente boa escreve na revista. Vale a pena ir ver! E ler! O endereço, onde podem ser lidas todas as revistas editadas até agora é www.pluralrevista.blogspot.com.br

Eis o texto publicado *
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Mês de novembro último. João passou o final de semana em São Bernardo do Campo-SP. No domingo, pela manhã, quebraram-se seus óculos de tal forma que não havia fita adesiva alguma que servisse para algum conserto de emergência.

Às seis da tarde, míope feito um gambá bêbado, se é que gambá bebe e consegue ver alguma coisa nessa situação, saiu rumo à  sua casa, esperando fazer todo o trecho de volta ainda de dia, o que lhe facilitaria muito as coisas, desde que nenhum policial rodoviário o parasse e constatasse a sua obrigação de dirigir com os olhos devidamente cobertos por lentes corretivas.  Afinal...  Só uns 160 km. 

Já na Via Anchieta, pegou a direção Litoral, para alcançar o Rodoanel e, daí, seguir até à Via Bandeirantes e Itatiba, sua cidade. 

Só que, nessa estrada, foi recebido por uma forte neblina, daquelas tão fortes e pesadas que um pouquinho mais e ela se tornaria sólida. Mas, como quem sai na chuva é para se molhar, quem sai na cerração é para não enxergar o caminho de casa. Foi o que aconteceu com João,  que passou direto pela entrada do Rodoanel sem perceber nada. Só foi desconfiar de algo errado mais para frente. Ou ele havia passado a entrada. Ou haviam mudado a entrada do Rodoanel de lugar. E foi assim que, ao chegar em Riacho Grande (beira da represa), conseguiu fazer o retorno e voltar para trás. A muito custo conseguiu encontrar a entrada do Rodoanel e ir pelo caminho certo. Aí, já no bom caminho, desapareceu a cerração. Oba! Hora de recuperar o tempo perdido.

Ficou só na vontade, pois desabou aquela chuva torrencial que o obrigou a reduzir em muito a velocidade do carro. Mesmo assim, tocou em frente pois sabia que uma parte da volta, obrigatoriamente, já seria no escuro. E a chuva continuava, sempre torrencial, por todo o trecho de Rodoanel e, depois, na Via Bandeirantes. Sem trégua! Ora, se sem óculos enxergava mal, imaginem com chuva forte. E chegou a noite, quando todos os gatos são pardos, que as luzes dos faróis brilham no asfalto molhado feito pote de bolinhas de gude que se quebra esparramando seu conteúdo para tudo quanto é lado, inclusive lado de cima, de baixo, num maravilhoso ofuscamento que só um míope pode imaginar e que o deixa totalmente desorientado. Mas, tinha que voltar para casa. Gentes, garanto para vocês, ele passou a dirigir pelo olfato. Só pode ter sido isso, pois, finalmente, chegou à estrada que liga Jundiaí a Itatiba. Restavam pouco mais de 20 Km para chegar. 

A chuva diminuíra a intensidade, mas continuava. Naturalmente, como Lua não gosta de chuva, não havia nenhum luarzinho mixuruca para ajudá-lo. O problema, entretanto, é que esse trecho está em obras de duplicação. Assim, é um tal de rodar uns quinhentos metros e um desvio jogá-lo para a outra pista, e depois voltar à pista inicial, para depois retornar à outra pista, e assim por diante, de deixar marujo acostumado com mar bravo bem enjoado. E tinha, no asfalto molhado, o reflexo dos faróis dos carros em sentido contrário... E parece que o estado de São Paulo inteiro resolveu passar por ali, no sentido contrário, para dificultar ao máximo qualquer possível indício de visão... Só pode ter sido mesmo o olfato que funcionou. Acho! 

Mas, e a fila atrás de João, então! Provavelmente, nessas alturas, a longa e lenta fila já devia estar por Curitiba, imagino. Quando dava, João ia bem para à direita, na esperança de que alguém o passasse e, aí sim, conseguisse seguir as luzes vermelhas, mesmo que não muito nítidas, do carro à frente. Isso o ajudaria muito. 

Gentes, estava tudo mesmo muito ruim. Chuva, escuridão, reflexos no asfalto molhado, desvios de uma pista para a outra, faróis em sentido contrário... Por mais que diminuísse a velocidade e encostasse para a direita, ninguém ousava passar à sua frente. Todo mundo o seguia, de forma educada e obediente, certos de que ele estava vendo por onde andava e ciente das  dificuldades do caminho. Até chegar em Itatiba. Aí, todo mundo tomou seu rumo e ninguém foi atrás, entrando dentro de seu sítio. Também, era só o que faltava!

A dedução do João é que todos aqueles motoristas, no domingo de manhã, haviam quebrado seus óculos e estavam sem enxergar nada, também. Só podia ser isso! Em todos os casos, fica comprovado o ditado que diz “em terra de cego, quem tem um olho é rei. E quem não tem nenhum é guia de caravana.” E, na segunda feira, mandei fazer novos óculos. Opa! Eu, não. O João, oras!


* texto escrito e publicado originalmente na Revista Plural - edição cafeína na veia/março 2014 que pode ser lida em www.pluralrevista.blogspot.com 

Abração a todos e até à próxima.

JF

quinta-feira, abril 10, 2014

EXPOSIÇÃO NACIONAL DE ORQUÍDEAS DE VINHEDO-SP


Oi, pessoal.

E chegou a exposição anual de orquídeas do Clube Amigos da Orquídea-Viva, de Vinhedo-SP. De 11 a 13 de abril. Serão 1.300 plantas floridas expostas, de colecionadores de mais de 30 cidades. Além da exposição, presença de seis produtores vendendo as orquídeas mais variadas (é proibida a venda de plantas coletadas em seus habitats). Também vendedores de insumos e de livros e revistas especializadas. Aulas básicas sobre cultivo.

Vinhedo fica na altura do Km 75 da Via Anhanguera, entre Jundiaí e Campinas. Entrando na via de acesso à cidade, ainda antes do Portal, vocês verão, à direita, o Parque Municipal. É aí. Estacionamento dentro do parque.

Estarei lá, nos três dias, aguardando a visita de todos vocês.

Abração,
JF

quinta-feira, fevereiro 27, 2014

QUARTA FEIRA DE CINZAS... E ELA SE FOI


Minha mãe foi uma mulher de verdade, tanto que seu nome era Amélia. Nunca foi daquelas mães melosas, mas me amava muito. De temperamento forte, brava nas horas certas, justa sempre, sabia ser alegre com todos. 

A minha Nina era tão amada por ela que várias vezes chegou a me dizer: “se um dia vocês se separarem, quem vem morar comigo é ela!”. Lógico que era brincadeira, mas não deixava de ser, também, uma advertência.

Minha mãe, nascida lá na São Carlos/SP de 1917, gostava de animais. Todos os animais. Protegia qualquer tipo de animal: aranhas, sapos, cachorros, gatos, galinhas, pássaros, tatus, todos. E tinha uma ligação tão grande com eles que chegava ao lado das colméias sem que as abelhas lhe fizessem qualquer coisa. Quando os netos estavam no sítio, à noite, ela saia para o gramado da frente da casa e abria os braços. Pouco depois, algum vagalume vinha e pousava em uma das mãos espalmadas. Ela, então, o levava para dentro e mostrava aos netos. Satisfeitas as curiosidades, ela o levava para fora e o soltava.

Quando ia do sítio, em Itatiba, para o apartamento de São Paulo, ela levava a bicharada junto: a cachorrinha Cherry, as ninhadas de pintinhos que ela achava pelo sítio (para ela, as galinhas tinham de viver soltas e não no galinheiro), o pássaro preto, que, apesar de viver solto, não se afastava e viajava para São Paulo no ombro dela, e mais algum outro que, eventualmente, aparecesse por ali. Depois, trazia todos de volta.

Certa vez, a Nina contou para ela que uma mulher havia me paquerado no hipermercado. A partir disso, cada vez que estava em São Paulo e sabia que íamos fazer a “compra do mês”, ela se oferecia para ir junto, pois precisava comprar alguma coisinha. Nina e eu sempre fomos muito metódicos nessas compras. Cada qual pegava um carrinho e partia para a compra dos produtos em que era especializado. Assim, nos afastávamos um do outro mas as compras eram feitas mais rapidamente e de forma bastante eficiente. Minha mãe ficava sempre comigo. Não dava palpites nas minhas escolhas e acabava não comprando nada pra ela. Mas, ficava atenta tomando conta do filhinho para a norinha.

Desde muito cedo me incentivou o amor pelas plantas. Lembro-me, ainda muito criança, plantando mudinhas de plantas em latinhas vazias, sempre com o apoio dela.

Minha mãe tinha um gênio forte. E ai de quem fizesse alguma coisa que ela julgasse errada. Esse alguém sofreria. E como era mandona! Mas, nunca se meteu na vida dos filhos casados, da nora, do genro. Às vezes, entre ela, mandona, e meu pai, teimoso, saiam algumas discussões homéricas. Porém, pouco depois, lá estavam os dois sentados assistindo TV, lado a lado e de mãos dadas.  

Minha mãe era muito alegre e gostava de estar no meio de pessoas. Minhas irmãs e eu, na época de solteiros, gostávamos de reunir amigos, em casa. Além de nunca reclamar e de, sempre, ajudar a preparar as coisas, ela amava ficar conversando com todos. E, depois de casados, as churrascadas aqui no sítio, tanto as organizadas por nós como as de minha irmã e meu cunhado, sempre tiveram o total apoio e colaboração dela. E sempre contaram com sua presença em meio aos convidados.

No dia 20 de fevereiro de 2007, uma terça feira de carnaval, meu sobrinho promoveu um churrasco para os amigos, aqui no sítio. Para alegria dela, que passou o dia no meio da garotada conversando com todos. Apesar das diferenças de idades, ela iria completar os 90 anos em um mês, sabia ter conversa agradável e todos gostavam de tê-la em seu meio. Pode-se dizer que era presença obrigatória. Foi um dia perfeito, bastante alegre. Já na madrugada do dia 21, ela acordou com sua costumeira falta de ar causada pela bronquite e levantou-se para preparar uma inalação, como sempre fazia. Ao sair do quarto, apagou. Foi-se embora na quarta feira de cinzas...

Mãe, eu ainda a amo e continuarei amando sempre. Um dia nos reencontraremos.
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15ª. Exposição Nacional de Orquídeas de Vinhedo-SP

Oi, pessoal. Passado um ano, chegamos à nossa exposição de orquídeas de 2014. Aí vão os dados.

Entidade promotora – Clube Amigos da Orquídea-CAO Viva – Vinhedo-SP

Apoio – Coordenadoria das Associações Orquidófilas do Brasil-CAOB e Prefeitura do Município de Vinhedo

Datas 11 a 13 de abril de 2014 – entrada franca

Local Parque Municipal Jayme Ferragut (parque da Festa da Uva), bem na entrada da cidade de Vinhedo, para quem vem pela Via Anhanguera (altura do Km 75). Estacionamento gratuito dentro do Parque.

Horários
Dia 11
   Entrega das plantas – das 7 às 13 hs
   Julgamento – das 13,30 às 18 hs
   Inauguração solene – 20hs
   Abertura ao público – das 9 às 18 horas (exclusivamente no setor de vendas)
Dia 12
   Aberta ao público - das 9 às 18 hs
   Palestras sobre cultivo - às 10 e às 15 hs
Dia 13
   Aberta ao público - das 9 às 17 hs
   Palestra sobre cultivo - 10 hs
   Premiação aos vencedores - 15 horas
   Encerramento - 17 horas

São aguardadas mais de 30 associações amadoras expondo cerca de 1.300 plantas selecionadas de colecionadores. Para o setor de vendas, foram convidados 6 orquidários profissionais, além de vendedores de insumos para o cultivo, de livros e revistas especializados, de camisetas alusivas. Estarão à venda milhares de plantas de inúmeras espécies e variedades diferentes.

Todos são convidados. Estarei lá durante os três dias, aguardando por todos vocês.
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A foto de minha mãe junto às suas azaleias foi feita pela minha amiga Apolonia Grade, de Alta Floresta-MT, quando nos visitou, em junho de 2005.

Abração a todos e até à próxima postagem.

JF

quinta-feira, janeiro 23, 2014

O MÁGICO DE OZ

Era uma vez uma menina muito bonitinha e sapequinha (que palavra antiguinha) chamada Dorothy, que morava no interior do Kansas, lá nos Estados Unidos. Ela até que cantava bonitinho, como vocês podem ver nesse vídeo aí ao final.

Um dia, Dorothy saiu para passear com o Totó, seu cachorrinho, e se perdeu, levada por uma enorme ventania. Um tufão, mesmo! Pelo menos essa foi a desculpa que ela contou para a mãe, quando ela voltou. Lógico que ela não iria usar a desculpa de ter se perdido na floresta, pois essa  já fora inventada por sua amiguinha que usava um chapeuzinho vermelho e que levou a maior bronca da mãe, quando chegou em casa, a bordo de um carro esporte, acompanhada por um cara com cara de muito mau, um verdadeiro lobo! Assim, a desculpa do tufão acabou servindo. E, junto com o tufão, Dorothy contou à mãe a sua saga.

Segundo ela, levada pelas asas do tufão, acabou aterrando em uma cidade de anões muito simpáticos que lhe informaram que só um mágico, como o que habitava na cidade Oz, sabia o caminho para que ela voltasse para casa.

E foi assim que Dorothy e Totó, todo lampeiros, seguiram para Oz, cantando a musiquinha:

"Eu vou, eu vou, prá Oz agora eu vou - au".

Lá pelas tantas, Dorothy encontrou, no caminho, um rapagão parado no meio de uma horta de milho, fantasiado de espantalho. Mas, esse Espantalho, que era um cara muito vivo, quando viu Dorothy já foi dominado por maus pensamentos e já foi pensando “Opaaaa! Choveu na minha horta!”

-Oi, mina! Tudo bem por aí? Que tal uma volta no meu carango e ouvir umas musiquinhas?

-Carango!!! Que coisa mais velha! Isso é da época em que o Roberto Carlos subia a Rua Augusta a 120 por hora! E agora, não existe mais essa de “musiquinhas”. Agora, é o FUNK!

Ao perceber que, daquele mato, não saia cachorro, Espantalho pôs-se a chorar e a se lastimar:  

-Oh, infelicidade! Eu queria tanto ser artista da Globo... Buááááá!!!

E Dorothy o consolou:

-Não chore! Eu estou indo a Oz pedir que o mágico me ensine o caminho de casa. Na certa ele consegue que você participe do BBB e possa ficar super famoso.

E, assim, lá se foram os três para Oz, cantando, felizes, pelo caminho:

“Eu vou, eu vou, prá Oz agora eu vou – auau!”

Mais para a frente, escondido atrás de umas moitas, outro indivíduo, fantasiado feito um boneco montado com latas velhas, viu que eles se aproximavam e já foi pensando:

“Oba! Dois otários que vou depenar.”

-Ei, vocês! Podem parar e vão passando celulares, carteiras, tênis... Tudo o que vocês tiverem. E esse cachorro, pode passar esse osso que está carregando.

-Oh, seu Homem de Lata! Nós não temos nada. Estamos vindo de um “rolezinho” lá no Shopping.

Vendo que, daquele mato, não saia cachorro, Homem de Lata pôs-se a chorar e se lastimar:

-Oh, infelicidade! Eu queria tanto ser jogador de futebol... Buááááá!!!

-Não chore! Eu estou indo a Oz para o mágico me ensinar o caminho de casa. O Espantalho vai pedir que ele o coloque no próximo grupo do BBB. Na certa ele consegue que você seja vendido a um clube europeu, por muito dinheiro. Mesmo que você não seja escalado para jogar, sempre haverá alguma modelo querendo namorar com você.

E, assim, lá se foram os quatro para Oz. cantando felizes pelo caminho:

“Eu vou, eu vou, prá Oz agora eu vou – auauau!”

Pois não é que, lá pelas tantas, um cara fantasiado de leão, quando os viu, já foi pensando:

“Oba! Uma passeata! Vou vender uns bagulhos".

-Olha o amendoim! Amendoim torradinhoooo! Um é dois e três é cincooo! Vai amendoim aí, dona?

-Amendoim? Você está doido. Isso faz mal prá pele e dificulta a maquiagem!

-Oh, infelicidade! Eu queria tanto ser político em Brasília... Buááááá!!!

-Não chore! Eu estou indo a Oz para o mágico me ensinar o caminho de casa. O Espantalho vai pedir que ele o coloque no próximo grupo do BBB e o Homem de Lata vai pedir que ele o transfira para o futebol europeu. Na certa ele consegue que você seja, pelo menos, nomeado para uma Diretoria em algum Ministério. Vai ter mordomia aos montes!

E, assim, lá se foram os cinco para Oz, cantando felizes pelo caminho:

“Eu vou, eu vou, prá Oz agora eu vou – auauauau!”

E, com tudo isso, a caravana chegou a Oz, cada um com um pedido a ser feito ao mágico. Até o Totó, que almejava um osso novo, estava com vontade de pedir.

O problema é que o mágico era um homem muito ocupado e não podia atendê-los. Mas, como tinha bom coração, arrumou emprego para os três amigos, em "bancas de jogo de bicho". Para Dorothy, ele conseguiu uma passagem aérea para um avião que chegou em São Paulo bem no término do tufão, na hora em que se descortinava um enorme e lindo arco Iris.

Bom, pelo menos essa foi a desculpa que ela deu à mãe dela depois de voltar tão tarde para casa, muito depois de terminada a balada. O fato é que, passado um ano, Espantalho, Homem de Lata e Leão estão se submetendo a exames de DNA para saber quem pagará a pensão à criança.
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O filme "Mágico de Oz" é de 1939 e lhe foram atribuídos três prêmios "Oscar". Melhor atriz, para Judy Garland, que por ser ainda menina recebeu, como homenagem especial, uma estatueta miniatura; melhor música, com o já clássico "Over the Rainbow", e melhor roteiro musical. Dias atrás faleceu Ruth Duccini, aos 95 anos, penúltima atriz viva dos 124 figurantes "munchkins", que compunham os habitantes da cidade dos anões, no filme. Abaixo, trecho do filme no qual Judy Garland interpreta a música tema "Over the Rainbow".


(A foto do avião sob o arco iris é de milha filha Luciana Vannucchi de Farias, que estava no lugar certo, na hora certa)
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Família toda reunida: avós, pais, filhos, sobrinhos, netos. Eu lá suando em bicas dentro daquela roupa vermelha e imaginado como é que Papai Noel pode ser gordo usando aquela roupa calorenta.

Ao final, a Marcelinha agradece:

"Obrigada, tio Zé!

"Como?"

E ela se corrige rapidamente:

"Obrigada, Papai Noel!!!".

Já não se fazem mais crianças crédulas como antigamente. HOHOHOHOWWWW!!! 



Um feliz 2014 para todos.
Abração e até à próxima.
JF