quinta-feira, dezembro 10, 2009

O PRIMEIRO... A GENTE NUNCA ESQUECE!

O primeiro que? Depende de cada um. Para uns, a primeira bicicleta. Para outros, o primeiro amor. Tinha até a mocinha, na TV, que não esquecia seu primeiro sutiã. Lembram? Um comercial de TV muito marcante, recebeu prêmios no exterior, pela criatividade.


Bom, vou iniciar aqui uma série de postagens sobre alguns dos meus primeiros: meu primeiro computador, minha primeira impressora, meu primeiro “vírus de computador”.


Meu primeiro computador foi adquirido ali por 1986 ou 1987. Na época, eram caríssimos. Assim, o primeiro foi um CCE, de 2ª mão, comprado lá na Rua Santa Efigênia. Eu não queria comprar, pois achava que essas coisas eram para os jovens e eu já era velho demais. Foi a Nina que insistiu.

Na verdade, não é do primeiro e sim do meu segundo computador que quero falar.

A Nina já vinha mexendo em um micro-computador, no escritório de um cliente, e estava animadíssima. E foi ela que me ensinou os primeiros passos no nosso novo micro velhinho. Também fiquei animado e resolvi que precisávamos, para nossos trabalhos, de dois micro-computadores. Máquina de escrever já era! Mas, e o preço? Não podíamos comprar um novinho, à vista. Consórcio! Consórcio de um micro-computador novíssimo Itautec, uma máquina XT que rodava com o DOS 3.0 (bisavô do Windows!), pagável em 24 parcelas. Evidentemente, contávamos em sermos sorteados logo nos primeiros meses.


Sorte rima com forte, porém, sorte nunca foi o meu forte! Os meses foram passando, o primeiro ano, e nada de ser sorteado. Finalmente! Saiu o número, de acordo com o sorteio da Loteria Federal. Saiu? Saiu! Mas não levei! Os postalistas (pessoal que trabalha nos Correios) haviam entrado em greve. Não recebi o boleto bancário e não paguei. Estava inadimplente! Fui um dos últimos a receber o micro-computador, naquele grupo.

Hoje em dia, os computadores já vem equipados com HDs de 300 GB e até mais. Naquela época, os computadores podiam funcionar sem HD. Mas, era bem mais cômodo instalarmos esse periférico, cujo nome era “winchester”. Pois o tal de “winchester”, um equipamento pesadíssimo, quase do tamanho e parecido, menos na cor, com um presunto Sadia (sem fatiar), adequado para aquele Itautec, tinha a capacidade de 20 MB. Um assombro!


Só que, passados quase dois anos que eu havia adquirido o equipamento, esse tipo de “winchester” já era superado e não era mais encontrado no comércio. Porém, sempre temos um amigo disposto a ajudar, não é mesmo? O filho de um cliente morava nos Estados Unidos e trabalhava, lá, com informática. Depois de alguns meses procurando, conseguiu encontrar uma peça usada, em muito bom estado, e a trouxe para o Brasil, para minha alegria. Nessa ocasião, já estavam completando dois anos e meio que eu me encantara e resolvera comprar o tal Itautec. Evidentemente, nessas alturas, 1990, o Itatutec era o meu segundo computador, na ordem de compra, mas, na ordem de uso, já era o meu terceiro ou quarto. Afinal, como dizia o filósofo Adoniran Barbosa, “esperar mais de vinte minutos, quem é que agüenta!”


Pois bem, esse meu cliente pediu a uma funcionária que levasse o tal “winchester” ao meu apartamento. Quando ela chegou, o Adriano, meu filho, abriu a porta. A menina deve ter ficado extasiada com o que viu (verdade que sou coruja, mas, sinceramente, meu filho é um “gatão”) e esqueceu que estava segurando meu tão esperado “winchester”. Ficou olhando, de boca aberta, para a cara do Adriano e largou o pacote. O barulho dele, caindo no chão, ecoou pelo prédio inteiro.


Nem preciso contar, não é mesmo? O “winchester” não funcionou. Tentei ver se tinha conserto. Não tinha! Obviamente, meu cliente não soube o que aconteceu. Quanto ao Adriano, recomendei que quando fosse abrir portas, novamente, que se despenteasse e fizesse caretas.


Quanto ao meu micro-computador Itautec, já estava tão ultrapassado, passado esse tempo todo, que virou sucata mesmo sem ter sido usado. Nem lembro mais como foi que me desfiz dele. O certo é que nunca o usei.


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Aí ao lado, duas fotos de um Dendro-
bium calciolarium (sinônimo: Dendrobium Moschatum) florido, há poucos dias, em uma árvore, aqui no sítio.

Coloquei essa planta na árvore uns vinte e poucos anos atrás.

Muitas mudas já foram feitas e instaladas em outras árvores.

Para aqueles que gostam de orquídeas, recomendo uma excelente lista de discussão desse assunto, a lista "Orquídeas-Mundo Orquidófilo". Pouco mais de 2.300 associados, de quase todos os estados brasileiros, do continente americano (da Argentina aos Estados Unidos), e até alguns da Europa e África. A maior lista de discussão de orquídeas em língua portuguesa e com um moderador muito competente (eu acho!!!).


Daqui para frente, pretendo, em todas as postagens, colocar algumas fotos e noticiar eventos ligados à orquidofilia.

Os curiosos devem estar se perguntando: e quem é o competente moderador da lista "Orquídeas-Mundo Orquidófilos"?

A modéstia me impede de dizer! Hehehehehehe!



Para ingressar nessa lista, basta acessar


orquideas-subscribe@yahoogrupos.com.br
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Abração e até à próxima.
JF

8 comentários:

Claudinha ੴ disse...

Olá JF! Certamente, o meu primeiro pc ficou em meu coração. Foi lá pelo início da década de noventa e era um UNITRON, com impressora Mônica. Eu fui a primeira pessoa a fazer provas no pc aqui na cidade e ainda ganhei uns trocados ao imprimir provas para outros. Jas tive muitos outros, o Bi, o Paulo Zulu (ambos ainda fununciam), mas minha verdadeira paixão atual é o Olivier, meu note. Trabalho com um chamado Tonho, o note da firma que é muito bronco,rsrs!
Mas que azar com o pc, também quem manda fazer filho no capricho??? Oras, meu caro, a culpa é toda sua e da Nina!
Beijo e obrigada pelo carinho e atenção de sempre!

Sonho Meu disse...

O meu primeiro foi recenemente...uns 4 anos atras. O marido me presenteou um laptop e é a coisa que mais gosto depois do meu piano.

DILERMArtins disse...

Mas bah, JF.
Meu primeiro foi o TK 85 um clone do ZX81, fabricado no Brasil pela Microdigital Eletrônica Ltda num gabinete idêntico ao do ZX Spectrum. Utilizava o microprocessador Z-80A de 8 bits e foi produzido em versões de 16 KiB e 48 KiB de memória RAM.
Funcionava com comandos em básic e os periféricos eram uma tv, usada como monitor, e um toca fitas K7 que servia de Winchester ou disco rídido, como queira.
O mercado oferecia alguns jogos em fitas que rodavam bem, mas a grande brincadeira era copiar programas publicados nas revistas especializadas e tentar fazê-los rodar.
Parabéns pela idéia "dos primeiros" e pelo post que ficou esclarecedor e inspirador.
Abração.

DILERMArtins disse...

PS Impressora nem pensar, diziam que existia mas nunca encontrei uma para comprar. rsrsrs

Nina disse...

Amor,são momentos que pudemos partilhar e agora rememorar.
Lembra que os nossos primeiros XTs tiveram nomes?
O CCE foi o Tonico, depois tivemos o Tinoco. O terceiro que tinha um protetor de tela que lembrava o som de tiros, foi o Tenório (em homenagem ao Tenório Cavalcanti) e o Itautec, embora nunca tenha funcionado como devia ( o boot era dado através do disquete ) era o Tuneco.
Bem que acabamos nos divertindo com os problemas!
Beijos

J.F. disse...

Nos divertimos mesmo. Mas, deixa eu contar para todos sua reação ao "meu primeiro virus de computador". Garanto que vai ter gente gargalhando tão alto que ouviremos aqui no sítio!
Beijão, amor!

Adenium - Rosa do Deserto disse...

Olá JF e Nina, a primeira vez que usei um computador, foi na EMBRATEL de Brasília, quando trabalhei. Gente, era um móvel maior que uma geladeira das grandes. Interessante que era na base de cartões, onde perfurávamos e enviávamos mensagens. Mandei muitas para meus pais em Fortaleza. Mas meu primeiro PC lembro que foi caríssimo, metade pago por mim e a outra pelo papai. Hoje não me imagino sem teclar.
Amo vocês!
Bjs
Vera Coelho

Jefferson disse...

Eu tenho exatamente um itautec como a da foto do Sr. Ele está novíssimo com o tal de winchester de 20 mb. Lindo mesmo é um 286 de 8 MHz.