O que é a Família Jacaré? Somos nós! Uma tradição familiar de cantar juntos. Os mais novos: Nina e eu, Zeca. A geração do meio: Luciana (Lu) e o marido Vagner (Rodapé). E, a geração mais velha: nossas netas Juliana e Vanessa. Ou será que essa questão de mais ou menos velho é ao contrário? Bem, detalhes sem muita importância.
No início, nosso nome era Coral do Jacaré
Esse Jacaré surgiu do nada, sem que soubéssemos por quê. Se alguém descobrir, por favor, nos conte. E coral? Coral presume bastante gente, e nosso grupo conta com vinte parentes:
Um avô e uma avó e duas netas. Dois pais e duas mães e três filhas. Dois maridos e duas esposas e mais duas irmãs.Um sogro e uma sogra e mais um genro. VINTE parentes.
Vinte parentes compondo um sexteto.
É isso aí!
Por uma questão puramente numerológica, resolvemos alterar de Coral do Jacaré para Família Jacaré. É que as pessoas que olhavam não viam VINTE componentes. Viam apenas SEIS. E chamar SEIS componentes de Coral é um tanto “muito”, não é mesmo?
Além da questão numerológica houve a questão “pesquisológica”. Numa pesquisa junto ao INPI, descobrimos que já existiam uma Banda Jacaré e um Grupo Jacaré. E a gente acreditando que os jacarés eram abundantes só no Pantanal! Que nada! Também na música, os jacarés abundam!
Que fazer? Nós já éramos identificados como “os jacarés”. Não podíamos perder a identidade. O jeito era mudar... sem mudar.
A primeira lembrança foi a de “americanizar” o nome: “Coral do Aligator”. Mas, isto tinha um inconveniente: nós não cantamos música norte-americana. Só música brasileira.
Não bastasse isso, a Nina apontou para um sério problema fonético, para o caso de nos apresentarmos em Paris. Seria muito lógico que os franceses afrancesassem a pronúncia para“Coral do Aligateux” (leia-se Coral do Aligatô). E isso, ela, ciumenta, não iria aceitar. Um bando de francesinhas olhando para mim e gritando : “Ali!!! Gatô!!!” Sem essa! Segundo ela, o gatô é só dela e ninguém tasca! Essas mulheres!!!...
Por outro lado, tentei convencê-la de que nos seria muito útil, por ocasião da excursão ao Japão, pois a cada pouco estaríamos falando o nome do grupo, o que ajudaria muito a fixação do nosso nome no cenário musical nipônico. Como todos sabem, o japonês é um povo muito simpático e educado. Em cada aparição nossa estariam sorrindo e nos aplaudindo. E nós, brasileiros muito vivos e que não perdem oportunidade para aparecer, a cada vez (até ficarmos com dor na espinha), faríamos a clássica mesura oriental e agradeceríamos, sorrindo, com a clássica palavra japonesa “arigatô”. Porém, como dizem que os orientais trocam o “R” pelo “L”, nós agradeceríamos assim: “Aligatô! Aligatô!”. Gente! Isso marcaria demais o nosso nome. Ficaríamos conhecidos como o “grupo do jacaré agradecido”...
Aí, a Nina me deu um beliscão e disse para que eu “caísse na real!” Cantar no Japão? Só se fosse em algum karaokê do bairro da Liberdade, aqui em Sampa.
Por isso, resolvemos alterar o nome para Família Jacaré, mesmo.
Nestes quase três anos, contando sempre com a ajuda e orientação do Tato Fischer, temos nos apresentado em diversos eventos. No próximo dia 14 de setembro, a partir das 21,30 hs. o Família Jacaré estará apresentando o “Nós, Jacarés” no Vila Teodoro, ali na Rua Teodoro Sampaio, 1229, quase esquina da Av. Henrique Schauman, Pinheiros.
Antes disso, no dia 4 de agosto, no Espaço Cultural da Caixa Econômica Federal, na Praça da Sé, aqui em São Paulo, participaremos do espetáculo Mosaico-Brasil. No dia 10 de agosto, possível apresentação no evento Metrópole Poesia, do Grupo Bastidores, no bairro da Lapa.
Apareçam!
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