Estou aqui no apartamento da Lu (http://eeepa.blogspot.com), minha filha, em Sampa. As delícias do campo não são tão delícias assim. Semana passada, na 5ª feira, tivemos assalto lá no sítio, com direito até a tiroteio entre policiais e bandidos. Felizmente, não houve violência com ninguém e nem conseguiram levar nada. O assalto foi percebido e a polícia, avisada, chegou em poucos minutos. Mas os cinco pilantras conseguiram escapar. Na 2ª feira, uma tremenda tempestade nos deixou sem telefone até hoje e, também, sem a internet-via rádio, cuja volta está prevista para o início da semana. Estou com as postagens atrasadas, apesar de ter alguns textos escritos (lá no meu computador, no sítio). Hoje, tendo feito alguns comentários na minha lista de discussão NESO (aproveitando o computador de minha filha), recebi o texto abaixo, do meu amigo Augusto Köop, de Canoas-RS. É um texto escrito meio em internetês, mas, basicamente, em autêntico e delicioso gauchês. Não pude resistir e o estou repassando a vocês, com a devida permissão desse meu amigo originariamente cibernético e, desde a Expo-Orquídeas de Rio Claro-SP, de junho de 2006, amizade já devidamente materializada.
Por não estar no meu computador, hoje não estou escrevendo recomendação específica de um blog. Mas vocês sabem que todos os blogs cujos links estão relacionados aí ao lado são recomendados.
Quero fazer um agradecimento ao novo amigo de infância, o Marco, mas deixo para fazer na próxima postagem, com mais tempo.
E, agora, vejam o texto de meu amigo GG, abaixo, que preferiu manter-se "anônimo". Só um esclarecimento, para melhor compreensão: "Três Listas" é uma marca de facão.
Abração
JF
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Pois eu tenho 1 montão de msg aki ke deveria ter respondio,foi o assalto,a msg da Vanessa e muitas outras mas me falta tempo ou habilidade para digitar.
Verdade ke tem montes de msg para ler.
Mas sobre raios tenho uma história ke não posso deixar de contar.
Nos meus tempos de jovem (faz muito tempo isso..) acordei durante a noite com´o barulho de 1 raio ke kaíra não sabia bem onde mas o estouro fora deveras forte...tão forte ke até akordei.
Bueno,cair raio era comum por lá mas havia algo estranho nakela noite...Depois do raio eu segui ouvindo um forte barulho,algo komo vrrrrrrrrrrr..pausa pekena..vrrrrrrrrrrrrrrrrr..pausa....vrrrrrrrrrrrr e isso não tinha paradeiro a pt de não me permitir conciliar novo sono.
Vai daí que levantei e possuido de uma imensa koragem ke eu tinha nakeles tempos resolvi averiguar a origem do estranho e forte som ke não me permitia dormir.
Munido do 3 listras e de 1 pau de fogo herdado de meus antepassados saí para rua nakela noite um tanto tenebrosa,chuva guaskeada pelo vento frio,nevoeiro meio anormal mas que em nada me assutou.
Lanterna de pilhas não se tinha e o candieiro (candeeiro) alem de estar sem kerosene de pouko me valeria ainda ke abastecido estivesse,posto o mau tempo.
Mas nada haveria de impedir que eu verificasse aquele barulhão vrrrrrrrrrrrr... pausa pequena...vrrrrrrrrrr pausa vrrrrrrrrrrr, que estando eu na rua mais alto se fazia ouvir.
Dos céus vinham novos relâmpagos, não obstante pude observar clarões vindos de um banhadal, existente na propriedade onde se dizia até assombração existir.
Mas a coragem da época era ímpar e tomando um atalho por uma picada aberta a foice, segui na escuradão da noite rumo a origem dos clarões e do barulhão .......vrrrrrrrr....pequena pausa....vrrrrrrrrrrrrrrrrrrr.....
Chegando ao banhadal, vi fato inusitado e que lhes conto não sem sentir um arrepio tal como na ocasião senti. Imagine que no dito, citado e referido banhado havia um atoleiro sumidor.
E eis o fato: - Exatamente nesse sumidor caíra um forte raio, origem do barulhão e clarões...vrrrrrrrrrrrrrrr!!!
Bueno, sucede que o raio estava atolado no sumidouro e neste momento pude perceber que tentava subir novamente as nuvens, não conseguindo fazê-lo por estar parcialmente preso no atoleiro.
Tudo haveria de assim ficar, não fosse um lampejo de clarividência que me ocorreu no momento. Escutando novamente aquele barulhão vrrrrrrrrrrrrr.....vrrrrrrrrrrrrrrrrrr...vrrrrrrrrrrrrrrrrr.....parecia o raio estar a pedir SOCORRO para seus parceiros. Não tive dúvidas, tirei da bainha os três listras e com a ponta virada para o alto fiz o mesmo servir de para-raios. Imediatamente 3 outros raios saltaram dentre as nuvens em minha direção. Com as botas me servindo de isolador lonquei o lombo dos 3 até próximo de seu parceiro atolado, que continuava fazendo vrrrrrrrrrrrrrrrrr....pausa pequena... vrrrrrrrrrrrrrr...pausa...vrrrrrrrrrrrrrrr....
Percebendo a aflição de seu parceiro os 3 trataram de ajudá-lo a desafundar-se, tendo logrado êxito após algum esforço, que testemunhei. Liberto, foram-se os 4 rumo as alturas, provavelmente para cair noutras paragens.
Retornei pela picada, agora numa escuridão de breu total, até o rancho, onde agora livre do vrrrrrrrr.....vrrrrrr...
vrrrrrrrrrrrrr...... pude novamente prosseguir meu merecido descanso, até que os primeiros raios de claridade viessem a me despertar para um doce amargo chimarrão.
É mentira Terta?
Puts, vou ter que ficar anônimo nessa!
Abraço
5 comentários:
Uauuuuuuuuuuuuu! Truco! Bjkª. Elza
ainda bem que eu nunca vi um raio entalado, ia morrer de medo!!!! uahahaha
Paiê, espero que logo você tenha internet outra vez porque estou com saudaaaaaaaaades....
Eitcha causo bom esse....rs
Beijos JF, sorte aí no campo, que tá parecendo cidade grande!
Que horror esta história de assalto, JF. Ainda bem que existe a história do seu amigo gaúcho para contrabalançar.
Oi JF,para colocar no blog devias ter corrigido meu péssimo português para digitar.
Obs:na real a gente se conheceu pessoalmente em junho de 2005,amizade antiga,não vamos deixá-la caducar.
Vou dar uma espiada daki a pouko nos demais kontos..uns k para não passar por anônimo..rsss
abração
Augusto
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