Gentes. Vocês já sabem que sou o possuidor de um cão da raça beagle, não sabem? Pois é! Além de ser o cão mais irreverente, mais independente, mais comilão, mais desobediente, mais dorminhoco que existe, ele é metido a escrever blog. Pode uma coisa dessas? Só que, como ele só tem quatro dedinhos em cada uma de suas patinhas, não consegue digitar e nomeou um secretário. Ele dita e o secretário digita. E quem é o secretário? Eu, lógico! E se me recuso a escrever, ele fica latindo até eu não agüentar mais. Dono de beagle sofre!! E agora, então, que está com blog de cara nova, ficou impossível. Deem uma olhada lá: http://edbeagle.blogspot.com/
O último texto dele eu me recusei a colocar na blogosfera. Onde já se viu cachorro metido a entendedor de marketing? Mas, as observações dele estavam tão interessantes que resolvi postar aqui no Blog do JF. Em compensação, ele me ditou uma outra postagem, mais de acordo para um blog canino, sobre os animais que são vistos aqui no sítio e na região. Está bem interessante. Mas, vamos à postagem que me foi ditada por ele.
VOCÊ JÁ HIGIENIZOU SEUS TÚBULOS, HOJE?
Os humanos possuem umas técnicas de marketing engraçadas.
Pedi ao pai JF que me trouxesse uma caixa de bombons. Naturalmente, como sempre, recebi uma resposta deselegante “cachorro não come essas coisas!”
Mas, depois, ele veio comentar comigo: “Pois é! Fui dar uma olhada no supermercado e os preços, de acordo com a marca, variavam entre R$2,99 e R$6,99.Lógico que me interessei pela de menor preço. Só que, como não acredito muito em milagres feitos por supermercados, verifiquei os pesos. Todas as marcas traziam na embalagem: 400 gramas. Exceto a marca Arcor, a baratésima, que pesava 200 gramas. Ou seja: só a metade dos chocolates.” No fundo, basicamente no mesmo preço das demais. Só que poderiam usar uma caixa correspondente à metade do tamanho das outras marcas. Mas, usam uma caixa do mesmo tamanho das outras. Se o chocólatra não é cuidadoso, acha que está tirando uma imensa vantagem e não é nada disso. Apenas compra uma caixa grande, como as demais, com a metade dos chocolates. O engraçado é que a empresa não pode ser acusada de estar enganando ninguém. Ela não tem culpa se as pessoas não costumam ler as embalagens para verificar detalhes de pesos e quantidades. É só uma estratégia de marketing. Induzir o comprador a levar o produto que parece ser o mais vantajoso. Esses humanos! Inventam cada uma!
Mas, dia desses, estava vendo TV e vi um comercial de creme dental diferente. Imaginem só: ele tapa todos os túbulos. Túbulos? O que é isso? Evidentemente, quando não sei alguma coisa, pergunto ao meu pai JF. E, assim foi: “Que são os túbulos?”
Quando ele sabe, procura logo demonstrar conhecimento, o vaidosão. Mas, quando não sabe, o deselegantão vem com grosseria:
“Cala essa boca! Cachorro não fala!”
Só que, depois, eu o vi digitar lá no Google: “túbulo”. Bem, São Google também não soube responder. Não havia nenhuma referência a esse termo. Ora, como é que pode existir um produto que promete tapar algo que não existe?
Pouco depois, outro comercial, de outra marca de creme dental, falava em tapamento dos canalículos. Ahhh!!! Agora ficou claro, pois os canalículos são micro canais nos dentes. Aqueles que, lesionados, fazem as pessoas sentirem arrepios quando tomam líquidos gelados. Assim, esses cremes dentais atuam no fechamento desses canalículos e as pessoas não sentem desconforto ao tomarem água gelada, por exemplo. Foi aí que entendi a história dos túbulos. Uma marca já falava em canalículos. A outra não iria falar a mesma coisa. Então, estratégia de marketing, criaram o termo túbulos. Túbulos e canalículos são a mesma coisa. KKKKKKK! Esses humanos! Todos doidos! Ainda bem que cão beagle só toma água à temperatura ambiente e não sente esse tipo de problema. Mas, se pai JF me deixasse experimentar uma cervejinha gelada, talvez eu entendesse melhor essa história dos túbulos. Ou, pelo menos, dos canalículos.
11ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE ORQUÍDEAS – VINHEDO/SP
Gentes, não se esqueçam de irem ver a exposição de orquídeas de Vinhedo, nos dias 17 e 18 de abril, no Parque Municipal, bem na entrada da cidade (para quem vem pela Via Anhanguera). Estarei lá o tempo todo.
Viram como ficou bonito o cartaz da exposição? A foto, tirada pelo orquidófilo Carlos Keller, do Rio de Janeiro, é de uma Cattleya eldorado, variedade fantasia, de sua coleção. Planta cuja espécie tem sua origem na região amazônica, o presente exemplar, produzido em laboratório, não veio da mata, pois orquidófilo responsável é consciente e não coleta plantas em seus habitats. Além de preservar as plantas em seus ambientes originais, a produção de orquídeas em laboratórios resulta em plantas de melhores formas, além de serem plantas isentas de pragas. E os preços são acessíveis.
O último texto dele eu me recusei a colocar na blogosfera. Onde já se viu cachorro metido a entendedor de marketing? Mas, as observações dele estavam tão interessantes que resolvi postar aqui no Blog do JF. Em compensação, ele me ditou uma outra postagem, mais de acordo para um blog canino, sobre os animais que são vistos aqui no sítio e na região. Está bem interessante. Mas, vamos à postagem que me foi ditada por ele.
VOCÊ JÁ HIGIENIZOU SEUS TÚBULOS, HOJE?
Os humanos possuem umas técnicas de marketing engraçadas.
Pedi ao pai JF que me trouxesse uma caixa de bombons. Naturalmente, como sempre, recebi uma resposta deselegante “cachorro não come essas coisas!”
Mas, depois, ele veio comentar comigo: “Pois é! Fui dar uma olhada no supermercado e os preços, de acordo com a marca, variavam entre R$2,99 e R$6,99.Lógico que me interessei pela de menor preço. Só que, como não acredito muito em milagres feitos por supermercados, verifiquei os pesos. Todas as marcas traziam na embalagem: 400 gramas. Exceto a marca Arcor, a baratésima, que pesava 200 gramas. Ou seja: só a metade dos chocolates.” No fundo, basicamente no mesmo preço das demais. Só que poderiam usar uma caixa correspondente à metade do tamanho das outras marcas. Mas, usam uma caixa do mesmo tamanho das outras. Se o chocólatra não é cuidadoso, acha que está tirando uma imensa vantagem e não é nada disso. Apenas compra uma caixa grande, como as demais, com a metade dos chocolates. O engraçado é que a empresa não pode ser acusada de estar enganando ninguém. Ela não tem culpa se as pessoas não costumam ler as embalagens para verificar detalhes de pesos e quantidades. É só uma estratégia de marketing. Induzir o comprador a levar o produto que parece ser o mais vantajoso. Esses humanos! Inventam cada uma!
Mas, dia desses, estava vendo TV e vi um comercial de creme dental diferente. Imaginem só: ele tapa todos os túbulos. Túbulos? O que é isso? Evidentemente, quando não sei alguma coisa, pergunto ao meu pai JF. E, assim foi: “Que são os túbulos?”
Quando ele sabe, procura logo demonstrar conhecimento, o vaidosão. Mas, quando não sabe, o deselegantão vem com grosseria:
“Cala essa boca! Cachorro não fala!”
Só que, depois, eu o vi digitar lá no Google: “túbulo”. Bem, São Google também não soube responder. Não havia nenhuma referência a esse termo. Ora, como é que pode existir um produto que promete tapar algo que não existe?
Pouco depois, outro comercial, de outra marca de creme dental, falava em tapamento dos canalículos. Ahhh!!! Agora ficou claro, pois os canalículos são micro canais nos dentes. Aqueles que, lesionados, fazem as pessoas sentirem arrepios quando tomam líquidos gelados. Assim, esses cremes dentais atuam no fechamento desses canalículos e as pessoas não sentem desconforto ao tomarem água gelada, por exemplo. Foi aí que entendi a história dos túbulos. Uma marca já falava em canalículos. A outra não iria falar a mesma coisa. Então, estratégia de marketing, criaram o termo túbulos. Túbulos e canalículos são a mesma coisa. KKKKKKK! Esses humanos! Todos doidos! Ainda bem que cão beagle só toma água à temperatura ambiente e não sente esse tipo de problema. Mas, se pai JF me deixasse experimentar uma cervejinha gelada, talvez eu entendesse melhor essa história dos túbulos. Ou, pelo menos, dos canalículos.
11ª EXPOSIÇÃO NACIONAL DE ORQUÍDEAS – VINHEDO/SP
Gentes, não se esqueçam de irem ver a exposição de orquídeas de Vinhedo, nos dias 17 e 18 de abril, no Parque Municipal, bem na entrada da cidade (para quem vem pela Via Anhanguera). Estarei lá o tempo todo.
Viram como ficou bonito o cartaz da exposição? A foto, tirada pelo orquidófilo Carlos Keller, do Rio de Janeiro, é de uma Cattleya eldorado, variedade fantasia, de sua coleção. Planta cuja espécie tem sua origem na região amazônica, o presente exemplar, produzido em laboratório, não veio da mata, pois orquidófilo responsável é consciente e não coleta plantas em seus habitats. Além de preservar as plantas em seus ambientes originais, a produção de orquídeas em laboratórios resulta em plantas de melhores formas, além de serem plantas isentas de pragas. E os preços são acessíveis.
É isso aí, pessoal. Abração e até a próxima.
JF
6 comentários:
Mas bah, JF.
Me fêz lembrar Tchekhov, no conto chamado Kaschtanka, muito bacana.
Parabéns.
JF
Claro que o famoso cão tem tanta imaginação, dormindo a sono solto numa rede???? Pode???? É demais!!!!
Adorei...é sempre bom passar por aqui.
Abração
Vou lhe contar uma coisa, quando escovar os dentes, após a retirada da pasta da boca, limpe bem a escova e reencove os dentes. Veja quantas pasta sai. Depois que vc se acostumar a tirar esse resto de pasta dos dentes desaparece a tal "sensibilidade" e não há que serem fechados os tubulos! Ah ... adorei a nova casa do Ed. Bj. Elza
Túbulos e canalículos são uns buraquíbulos nos dentes, entendeu Ed?
Esses publicitários inventam cada uma...
e os marqueteiros são muito espertos com essa história de diminuir as embalagens e vender gato por lebre.
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
Muito legal o teu post, J.F.! Aprendemos algumas coisas com ele, inclusive com o comentário da Elza.
Vou lá conhecer o blg do Ed.
Boa exposição pra ti, que tenhas sucesso.
Bjim.
Olá, amigo J.F.
Feliz Dia das Mães para a Luciana e a Nina.
O livro Veredas de Brasília pode ser comprado pela internet, na loja virtual do IBGE (www.ibge.gov.br).
Um abração!
Carpe Diem. Aproveite o dia e a vida.
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